sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Canção de boas festas

Hoje os alunos e alguns professores da EB 2 vieram cantar as boas festas e desejar um feliz natal.

25 de abril de 1974

No dia 12 de dezembro, recebemos a D. Belarmina Martins, avó e encarregada de educação de uma aluna da nossa turma e que viveu o dia 25 de abril de 1974 em Lisboa. Veio contar-nos as suas recordações desta importante data da história de Portugal.
Começou por dizer que tinha na altura 17 anos e que frequentava um liceu na capital.Nessa manhã, dirigiu-se para as aulas, como habitualmente.Qual não foi o seu espanto, quando uma funcionária da escola por ordem dos professores, avisou as alunas que regressassem a suas casas, porque" parece que está a haver ou vai haver uma guerra".
De regresso a casa, avistou numa rua ao fundo daquela pela qual seguia, um movimento pouco habitual de militares e carros blindados.Nessa altura, teve algum receio.
Já em casa, estranhou a presença dos seus tios com quem morava. A tia que trabalhava num banco, tinha apanhado um susto de morte, ao ver soldados bem armados e tanques a cercarem o banco.
Houve expetativa e ansiedade , sem se saber muito bem o que estava a acontecer. Ouviram-se alguns tiros e só mais tarde, é que se soube que tinha havido um golpe de estado.
Nessa altura, continuou ela"eu era inocente em questões de política. Não falávamos nem sabíamos nada, porque não se podia, as pessoas tinham medo".
Na semana seguinte, preparava-se para participar na 1ª manifestação de Portugal livre: a manifestação do 1º de maio. Saiu à rua com a sua tia, com o intuito de apanharem o autocarro. Este levá-las-ia a uma praça de onde partiria a manifestação; hoje Praça 1º de maio.Para surpresa das duas, o autocarro vinha apinhado de gente, uns à janela, outros no tejadilho. Era impossível transportá-las. Havia muitos carros que se dirigiam para lá e ofereciam boleia a quem desejasse. Elas apanharam boleia com dois militares que vinham da Guarda e que nesse dia , foram jantar a casa da tia, a convite desta.
"Era uma fraternidade inexplicável, uma alegria, um entusiasmo!". 
A D. Belarmina referiu-se ainda a muitos outros episódios relacionados com a revolução: os cravos, as canções como senhas, o apoio popular.
Os alunos seguiram os relatos com muita atenção e curiosidade.
Foi uma aula muito enriquecedora e motivante, de tal modo que alguns alunos, no intervalo das aulas, foram à biblioteca e produziram os powerpoints que publicamos na barra da direita do blog.


terça-feira, 3 de dezembro de 2019

O futuro é amanhã

A CIM Viseu Dão Lafões desenvolveu hoje com as turmas do 4º ano do Centro Escolar, o projeto « O futuro é Amanhã», que consistiu numa ação de informação e sensibilização sobre alterações climáticas.
No auditório, as crianças viram um pequeno filme e conheceram o Atmos, a mascote do projeto.
No pavilhão, tiveram oportunidade de participar num jogar relacionado com o assunto.
No final, receberam algum material alusivo ao projeto.


domingo, 1 de dezembro de 2019

Se eu vivesse no tempo dos reis

Se eu vivesse no tempo dos reis, queria viver num castelo e ser filha de um rei e de uma rainha que se chamavam D. Luís I e D. Cristina I. Eu chamava-me Princesa Diana e já tinha 13 anos.
Mas eu tinha curiosidade em saber como era participar nas guerras. Eu nunca pude saber, porque o meu pai D. Luís I não deixava mulheres participarem nas guerras.
Eu estava farta que as mulheres não pudessem participar nas lutas, porque às vezes, as mulheres podem ser mais fortes que os homens.
Então, eu certo dia, decidi disfarçar-me de soldado e fui lutar com os povos inimigos.
Conseguimos derrotar muitos povos, mas à medida que o tempo ia passando D. Luís I ia desconfiando mais.
Numa das noites em que estávamos no acampamento, o meu pai foi à minha tenda e viu que era eu.
Disse:
- Que estás aqui a fazer?
- Estou aqui para resolver a independência das mulheres.
- Mas porquê, filha?
- Porquê?! Porque tu nunca deixas participar as mulheres em quase nada, como nas lutas. Às vezes, as mulheres são mais fortes que os homens.
- Filha, abriste-me os olhos para uma coisa que nem sabia que existia.
A partir daí, D. Luís I deixou as mulheres participarem nas lutas e assim ganharam muitas mais guerras.
E a Princesa Diana ficou com o apelido "a Independente".

Diana Pinho Correia

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